Simpósio internacional debateu Neuroarquitetura; como fator de bem-estar ao longo da vida

A foto mostra o professor Maurício Campomori, homem branco, forte, explanando. AO fundo há uma projeção da tela inicial de um computador, onde aparece o logo da Escola de Arquitetura e o da UFMG, em um fundo em tom de cor bege.
Simpósio de Neuroarquitetura vai debater relação entre o funcionamento cerebral e os espaços habitados segundo estudos da UFMG e da Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Por Marcus Vinicius Dos-Santos CTMM Medicina UFMG

No dia 3 de junho, a UFMG foi palco do Simpósio Neuroarquitetura ao Longo do Ciclo Vital“. A saber, o evento, contou com especialistas da Escola de Arquitetura e da Faculdade de Medicina da UFMG, além da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

Profissionais, pesquisadores e estudantes se uniram para debater como o ambiente construído influencia o funcionamento cerebral e o bem-estar em diferentes etapas da vida e como, por consequência, o conhecimento neurocientífico pode ajudar nesse aspecto.

Com participação aberta ao público, foram abordadas as mais recentes descobertas sobre a interação entre neurociência e arquitetura. Embora essa ainda seja uma área emergente, os resultados apresentados mostraram como o ambiente afeta tanto as respostas psicológicas quanto as reações fisiológicas das pessoas.

O evento foi todo marcado por apresentações de destaque.

Às 9h30, o médico Marco Aurélio Romano Silva, chefe do departamento de Psiquiatria da UFMG, falou sobre os avanços do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neurotecnologia Responsável (NeuroTec-R). Além disso ele destacou as contribuições do NeuroTec-R, uma rede internacional de pesquisadores. Citando o contexto técnico-científico da dessa abordagem, o neurocientista também citou a necessidade deste simpósio internacional da UFMG que debateu Neuroarquitetura.

Logo depois, às 10h, a arquiteta Paula Barros, da UFMG e da Universidade de Sheffield, apresentou sua pesquisa “Medo e Alegria: os Dois Lados da Mobilidade Independente das Crianças”, onde discutiu como o espaço urbano pode afetar a experiência emocional das crianças. Para encerrar, às 10h30, o engenheiro Isaiah Durosaiye, da Universidade de Sheffield, explorou o tema “Envelhecimento Populacional e Habitação Informal na Tailândia”, trazendo uma análise sobre os desafios enfrentados por idosos em contextos urbanos informais.

O simpósio internacional da UFMG que debateu Neuroarquitetura, promovido pela Escola de Arquitetura e pelo INCT Neurotec-R, foi considerado um marco nessa discussão. Trata-se de um início de conversa para que se possa estabelecer os principais pontos sobre a relação entre cérebro, comportamento e espaços construídos e avançar nesses estudos.

Serviço

Simpósio Internacional (Presencial): “Neuroarquitetura ao Longo do Ciclo Vital”

Dia 3 de junho de 2024. A partir das 9 horas

Auditório da Escola de Arquitetura da UFMG

R. Paraíba, 697 – Savassi, Belo Horizonte. MG.

9h – Abertura: Prof. Maurício Campomori

9h10 – Programas de Pós-graduação: Pesquisas em andamento

9h30 – Laboratório NEXT – Tecnologias Digitais e possibilidades para Neuroarquitetura – Prof. Guilherme Nunes de Vasconcelos

9h45 – INCT NeurotecR – Prof. Marco Aurélio Romano Silva

10h – “Medo e Alegria: os dois lados da mobilidade independente das crianças” – Profª. Paula Barros

10h30 – “Envelhecimento Populacional e Habitação Informal na Tailândia” – Dr. Isaiah Durosaiye