A participação integra o seminário que lança o Plano Municipal pela Primeira Infância, uma exigência legal. Proposta visa oferecer suporte técnico e valorizar boas práticas com um Selo de Reconhecimento do Ministério Público de Minas Gerais. Inscrições estão abertas até sexta-feira, 7, pela plataforma Sympla.
No dia 10 de novembro, próxima segunda-feira, a professora Paula Barros, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neurotecnologia Responsável (INCT NeuroTec-R), no eixo Neurociências e Arquitetura, participa do Seminário de lançamento do projeto MaPI – Minas pela Primeira Infância.
Organizado pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o evento será realizado no Grande Teatro do Palácio das Artes, na av. Afonso Pena 1537, Centro de Belo Horizonte (Como chegar?). As inscrições podem ser feitas via Sympla até esta sexta-feira, dia 7 de novembro: Clique aqui e garanta sua participação!
Durante todo o dia, junto a outros pesquisadores, gestores, especialistas de instituições parceiras, serão apresentados e discutidos temas que podem se tornar políticas públicas. Planejamento urbano que se traduz em proteção à primeira infância nos municípios mineiros.
O INCT NeuroTec-R é sediado no Centro de Tecnologia em Medicina Molecular (CTMM) da Faculdade de Medicina da UFMG. Ele reúne pesquisadores do Brasil e do exterior, focados no estudo de ponta sobre o cérebro e o desenvolvimento responsável.
Crianças no centro do planejamento urbano
Paula Barros, que também é professora do departamento de Projetos da Escola de Arquitetura da UFMG, vai abordar como o espaço urbano influencia o desenvolvimento social e emocional de crianças de 0 a 6 anos.
Para sua apresentação, “Como transformar as cidades pela primeira infância?“, marcada para as 13h30, a arquiteta se baseará em resultados do projeto de pesquisa, ensino e extensão “Prototipando lugares com crianças”, que ela coordena. A iniciativa envolve crianças pequenas em atividades de criação de maquetes e testes de ideias para espaços urbanos.
Cidades que estimulam a mobilidade independente, convivência e brincadeira contribuem para a autonomia e o desenvolvimento da saúde mental desde a primeira infância, orienta. Políticas urbanas precisam considerar quem vive a cidade em todas as fases da vida, diz. E complementa: “Incluir crianças no debate significa planejar cidades mais humanas e mais inclusivas e, consequentemente, mais seguras e mais saudáveis”.
Planos Municipais pela Primeira Infância
O MaPI tem como propósito fomentar e apoiar os municípios mineiros na elaboração e implementação dos Planos Municipais pela Primeira Infância. O plano também promove o uso de instrumentos estratégicos de planejamento das políticas públicas voltadas às crianças de 0 a 6 anos.
Além de oferecer suporte técnico e insumos qualificados, o projeto também irá reconhecer boas práticas por meio de um Selo de Reconhecimento do MPMG. O evento reunirá especialistas, gestores e representantes de diferentes instituições. Estão previstas uma série de palestras e debates sobre a política da Primeira Infância em Minas Gerais. Assim como também apresentações sobre as formas de adesão ao projeto.
A iniciativa tem apoio da Rede Primeira Infância-MG, Fundação Van Leer e parceiros como Governo de Minas, TCE-MG, TJMG, UNICEF, AMM e Urban95.
SERVIÇO
Lançamento do projeto MaPI – Minas pela primeira infância
Data: 10 de novembro de 2025 (Segunda-feira)
Horário: 10 horas – Abertura oficial
Clique aqui e se inscrva via Sympla – Até o dia 7 de novembro!
Local: Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Grande Teatro do Palácio das Artes, BH
Como chegar: Mapa
Programação
9h – Credenciamento
10h – Abertura oficial
11h – Lançamento “Projeto MaPI – Minas pela Primeira Infância” – MPMG/CAODCA e REPI-MG
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Como transformar as cidades pela primeira infância?
14h30 – Planos Municipais para a pluralidade de infâncias
15h30 – Coffee break
16h – Planos Municipais e a integração com as políticas públicas para a infância
17h – A experiência de municípios mineiros no processo de elaboração dos PMPIs
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Texto: Marcus Vinicius dos Santos – jornalista CTMM Medicina UFMG